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carrinho de mão

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carrinhocarrinho
( car·ri·nho

car·ri·nho

)
Imagem

carrinho de mão

Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais.


nome masculino

1. Pequeno carro.

2. Carro de brincar, especialmente para crianças.

3. Pequeno veículo que se empurra para transportar objectos ou mercadorias (ex.: carrinho de supermercado; vou buscar um carrinho para as malas).

4. Cilindro para enrolar linhas, retrós, etc. = CARRETE, CARRETEL

5. [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Veículo ou plataforma que permite o deslocamento da máquina de filmar.

6. [Desporto] [Esporte] Movimento de um jogador de futebol, destinado a retirar a bola ao adversário, que consiste em atirar-se e deslizar pelo chão com as pernas para a frente (ex.: o defesa foi expulso na sequência de um carrinho).

7. [Antigo] [Antigo] Argola e corrente de ferro que se adaptava às pernas dos soldados castigados.

carrinhos


nome masculino plural

8. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Os maxilares.


carrinho de bebé

Veículo destinado ao transporte de crianças pequenas, geralmente dobrável, constituído por um assento sobre rodas.

carrinho de esferas

O mesmo que carrinho de rolamentos.

carrinho de mão

Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais.Imagem = CARRO DE MÃO

carrinho de rolamentos

Carrinho artesanal composto de uma tábua montada em cima de rolamentos ou mecanismos que diminuem a resistência ao atrito com duas peças metálicas que rolam uma sobre a outra.

carrinho de rolemã

[Brasil] [Brasil] O mesmo que carrinho de rolamentos.

carrinho de rolimã

[Brasil] [Brasil] O mesmo que carrinho de rolamentos.

etimologiaOrigem etimológica:carro + -inho.

Auxiliares de tradução

Traduzir "carrinho de mão" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).